terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Cooperação Intermunicipal

Mais um tema que queremos deixar para discussão:

O que pensam da cooperação entre os municípios da Região de Basto? Que importância atribuem a esta cooperação? Qual o papel que a PROBASTO tem? E qual o papel que Cabeceiras pode assumir? Poderá Cabeceiras liderar um processo de cooperação forte?

Dois exemplos: uma cooperação forte que potencie o turismo, definindo uma espécie de "região de turismo de basto". Uma cooperação forte que crie condições atractivas para o investimento privado, dando escala...

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Orçamento Participativo

Na passada reunião da Assembleia Municipal discutiu-se o orçamento para 2012.

A este propósito, perguntamos se seria interessante adoptar verdadeiramente um orçamento participativo, que envolva e responsabilize os munícipes e as suas opções. Este orçamento participativo não se fica pela recolha de ideias, sugestões ou iniciativas da comunidade local, mas dedica uma parte da verba para projectos ...criados e votados pelas populações. Deste modo aproximamos os conceitos de democracia representativa e democracia participativa.

Deixamos alguns links sobre este assunto:
http://www.op-portugal.org/
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=529875&pn=1

Aguardamos os vossos comentários.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Projecto Querença

Este projecto inovador resulta de uma parceria entre uma Fundação, uma Universidade e uma Câmara Municipal, e procura a concretização prática do desenvolvimento rural sustentável.
Veja mais informações sobre o projecto aqui.

Faria sentido reproduzir este projecto em Cabeceiras? Como poderiamos operacionalizar uma iniciativa deste género? Quem estaria disponível para participar?
Enviem os vossos comentários.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Universidade Local

Queremos deixar uma proposta para discussão:
 
Será que Cabeceiras poderia ter uma universidade? Fará sentido criar na nossa terra uma universidade local?
Enviem-nos os vossos comentários, as vossas ideias, as vossas propostas.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Desenvolvimento Regional e Local

Pode ouvir aqui a notícia produzida pela RVB na sequência da conferência "Desenvolvimento Regional e Local: perspetivas das políticas europeias" que contou com a presença do Deputado Europeu Engº José Manuel Fernandes.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Desenvolvimento Regional e Local: perspetivas das políticas europeias"


Eurodeputado José Manuel Fernandes, em Cabeceiras
A Europa vai resolver os seus problemas

O eurodeputado José Manuel Fernandes esteve, em Cabeceiras de Basto, no passado sábado, dia 12 de Novembro, para debater as políticas europeias e o desenvolvimento regional e local.
Esta conferência do eurodeputado inseriu-se no plano de atividades da iniciativa “ideias 2020 – um projeto para Cabeceiras”, que se realizou no auditório do quartel dos Bombeiros Voluntários Cabeceirenses.

A sessão iniciou-se com a apresentação do projeto, pelo Eng.º Duarte Nuno Bastos, ao que se seguiu a apresentação do convidado, pelo Prof. Mário Leite.

Na sua intervenção, José Manuel Fernandes deu conta das negociações em curso para o novo quadro financeiro, que acompanha a estratégia 20 20 para a União Europeia; desmistificou os custos do funcionamento da administração europeia (menor que 6% do seu orçamento); o forte investimento feito em todos os países, a partir dos vários fundos comunitários; chamou a atenção para o fato de as obras feitas com os dinheiros comunitários serem apropriados pelas entidades locais, mas todos os males da globalização serem imputados à administração europeia.

Neste particular, refletiu sobre a necessidade dos países integrantes da UE fazerem o “trabalho de casa”, isto é, aplicar com rigor e com critérios de responsabilidade os fundos comunitários. A sociedade tem de exercer o seu papel de cidadania e de responsabilização, exigindo que os investimentos feitos tenham efeito reprodutivo e não sejam um encargo para o futuro, como muitas vezes acontece.
Apontou como desafios: a globalização, a escassez de recursos, o aumento da população, a par das alterações climáticas, do desemprego e da competitividade.
Enunciou como objetivos: a criação de emprego, a redução do abandono escolar, o aumento da qualificação académica, o plano 20 / 20 / 20, que representa as percentagens dedicadas à eficiência energética, às energias renováveis e à redução das emissões de CO2.
Estas políticas só terão êxito se tiverem sustentabilidade, através de um crescimento inteligente (com investigação e inovação), serem sustentáveis através da boa utilização dos recursos e criarem emprego.

Reforçou a sua convicção que a Europa vai resolver os seus problemas, mas para isso torna-se necessário mais Europa, sob pena da sua desintegração. Nesse sentido tem de reforçar-se a coesão nacional e apostar na estratégia 20 20, que aponta para a valorização do tradicional, da inovação, da qualidade, pelo uso das designações de origem geográfica, pelo aproveitar do património, da gastronomia, na aposta no turismo de qualidade, nos recursos naturais, na água.

As questões da política agrícola mereceram, como seria de esperar num concelho agrícola, particular atenção, no animado e participado debate que se seguiu.

Esta conferência foi precedida de uma visita à Casa da Tojeira, enquanto bom exemplo da aposta na qualidade que tem de ser feita no âmbito do turismo e no aproveitamento dos recursos naturais, nomeadamente na produção de vinho verde, associando desse modo as duas áreas no desenvolvimento de um projeto de enoturismo.
Cabeceiras de Basto tem potencial para o seu desenvolvimento integrado e sustentado, nomeadamente nestas duas áreas. 

São precisas políticas que o potenciem, nomeadamente uma maior aposta no setor privado e na qualidade. Para os produtos locais exige-se a respetiva certificação, a sua divulgação e a criação de redes integradas de comercialização.